Antes, o marabaixo estava na galeria da cultura popular, juntamente com o carnaval, cultura junina e religião de matriz africana. Mas, após grande luta do segmento da cultura-mãe do Amapá, o Conselho acatou o pedido e realizou a eleição. A posse de Fábio Sacaca, no
Fábio é amapaense, nascido em 12 de Novembro de 1997, filho de Antônia Maria Lino e José Raimundo Souza (Dô Sacaca), pertencente às famílias tradicionais do Amapá (Sacaca e Lino Espírito Santo).
De 2010 a 2016, foi representante das crianças e adolescentes no Conselho Nacional da Criança e do Adolescente. Fundador do Marabaixo do Arthur Sacaca, Herdeiros do Marabaixo, Marabaixo da Juventude, Pastoral Afro Brasileira – AP e da Academia Amapaense de Batuque e Marabaixo. Também é representante da juventude no Comitê Gestor do Marabaixo, no Iphan.
Ele é formado em Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Federal do Amapá (Unifap). Desde os dois anos de idade, participa do marabaixo, tocando caixa, cantando, dançando, fazendo oficinas, ministrando palestras sobre a cultura amapaense. Também é rezador de ladainha nas festividades. Participou de várias gravações de CDs de marabaixo e batuque. É folião do carnaval amapaense, tendo Piratas Estilizados como sua escola do coração.
Fábio é compositor de ladrão de marabaixo da nova geração, tendo a obra, “Amassar o Alho”, a mais conhecida, que conta a história da festa do Menino Deus, realizada anualmente pela Família Lino Espírito Santo na residência da Tia Zefa do Joaquim Grande, bairro Pacoval. Como católico fervoroso, participa ativamente das atividades religiosas da igreja São Benedito, no Laguinho. É devoto de São José, São Benedito, São Raimundo, Menino Deus, Divino Espírito Santo e Nossa Senhora.
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