sexta-feira, 28 de setembro de 2018

É hoje.


Chegou o dia do show de Amadeu Cavalcante e Cléverson Baia no Projeto MPA, nesta sexta (28), a partir das 9 da noite.
A abertura será do festivaleiro Chermont Júnior. No Norte das Águas, Complexo Marlindo Serrano (Araxá). Informações: 99126-6262 e 99148-5866.

Retrô


É nesta sexta (28) o Luau da Samaúma, em frente ao prédio do Ministério Público, no Araxá, a partir das 18h.
A temática é “Brega Retrô”, tocando e cantando os clássicos do brega nortista, com Mauro Cota, Banda O Sósia, Márcia Fonseca, Selecta Branks, Mauro Guilherme  e outras atrações. 
A realização é do Ministério Público e Prefeitura de Macapá.

Destaque


O jovem professor de educação física e personal, Andrew Souza, há 2 anos criou o projeto Fit Club Assessora Esportiva.
Através de corridas de rua desenvolve grandes ações, garantindo uma melhor qualidade de vida a pessoas de várias idades. Merece o destaque e o registro da coluna. Parabéns.

Agenda

Foto: Chico Terra

Sábado (29), o cantor paraense, Mauro Cota, estará fazendo show no “Calçadão Lacerda”.
Na esquina da rua São José com a av: José Antônio Siqueira – Laguinho, a partir das 8 da noite. Informações: 98137-3130.

Encerrando


Inscrição da 15ª edição da mostra de música Sescanta Amapá encerra nesta sexta (28).
O evento está agendado para acontecer dia 7 de dezembro, no Sesc Araxá – Beirol.

Reforma

(Foto: Abinoan Santiago/G1)

Teatro as Bacabeiras precisa, urgentemente, de uma reforma geral pra garantir melhores condições de funcionamento.
Com mais de duas décadas funcionando o prédio já apresenta fragilidade em sua estrutura.

Nova geração


Cantor e compositor amapaense da nova geração, Jean Carmo, já está gravando seu 2º disco (CD).
“Minhas origens tucujus me inspiram para compor minhas músicas e isso vem das influências históricas que recebo do lugar onde vivo”, disse o artista.

Dança - Integração



A Mostra Cultural Identidade Amazônida foi instituída pelo Movimento UniDança com o objetivo de valorizar a cultura amapaense e nortista. Através da arte da Dança, buscamos fortalecer, promover e divulgar nossa produção local em Dança, em suas diferentes linguagens, mas com foco no regionalismo.
O Movimento UniDança é composto por Grupos, Cias, Escolas e Studios de Dança do Amapá e Afuá (PA), atuante no cenário cultural amapaense desde 2015.
Participam desta edição: Ballet D'Paula; Cia de Dança Coaracy Nunes; Cia. de Dança Anete Peixoto; Studio de Dança Celebrare; Studio de Dança Ballerine; Cia. de Dança Passo a Passo; Cia. de Dança Kadosh; Belly Dance Kids; Escola de Dança Petit Dance; Escola de Dança Plié; SeziaR Cia. de Dança e Grand Jeté Cia. de Dança.
A Mostra acontece, nesta sexta-feira (28), com início às 19h30, no Teatro das Bacabeiras. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente com os Grupos, Cias, Escolas e Studios de Dança, visto que este e todos os eventos do Movimento UniDança visam arrecadar recursos financeiros diretamente para os participantes.
O evento é apoiado pela Conselheira de Cultura Cleide Façanha, Comissão Setorial de Dança, programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9) - Heraldo Almeida, Conselheiro Agesandro Rêgo e CBDD/AP, com a coordenação Geral de Cleide Façanha. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). (Cleide Façanha).

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Lucinha Bastos grava novo projeto

O lançamento da nova música aconteceu no dia 21 de setembro em todas as plataformas digitais.


Lucinha Bastos gravou o novo single da carreira, depois de mais de 10 anos sem gravar, ela apresenta seu trabalho atual: “Imaginação”. Composição de Nilton Abud, produção musical de Rodrigo Camarão e produção executiva de Adriana Fukuoka. Uma das principais intérpretes brasileiras, a paraense revisita sua carreira com um ritmo mais romântico. O lançamento da nova música aconteceu no dia 21 de setembro em todas as plataformas digitais.
De volta a Belém depois da temporada de gravação em São Paulo, acompanhada do produtor musical, Lucinha conta que a nova música chegou muito naturalmente – por uma grande coincidência do destino. O grande amigo paulista Nilton Abud, autor da canção , participou do 3º vinil da cantora quando ela gravou 3 composições suas, há mais ou menos 30 anos. Lucinha lembra que chegou a ouvir muita música bacana, mas essa a tocou muito. “Com certeza essa canção é um presente muito especial que ganhei do Nilton e já está sendo mais um divisor de águas na minha carreira. Vivemos em um momento em que precisamos ter esperança nas pessoas e no amor, disse.
A paraense conta que há uns seis meses pensava na possibilidade de um novo trabalho. Já estava realmente na hora de lançar algo novo. “Há um mês, quando ouvi a música, decidi que não podia ficar guardada em um pen drive ou no celular. Já estava conversando com a Adriana e com o Rodrigo, meu produtor musical. Sem que eu soubesse ele fez um arranjo, preparou tudo e me chamou para ouvir no stúdio. Aí foi nocaute”, recorda aos risos.
Lucinnha não vê a hora de mostrar para todo mundo. Sobre o desafio de começar algo novo, ela diz que não falta dedicação, profissionalismo, vontade de acertar, frio na barriga. A cantora diz que a expectativa é fazer um bom trabalho, conseguir passar para o público a mensagem da canção e de fazer o público sentir sua emoção.
Nessa nova fase, Lucinha ganha um novo parceiro para somar em seu trabalho, o produtor musical, arranjador e músico, Rodrigo Camarão. Agora é incluir a nova música em seu repertório e esperar pela receptividade e carinho que sempre teve de seu público. (Adriana Fukuoka – produtora executiva).

Livro

O radialista, produtor e escritor paraense (hoje morando em Brasília), Ruy Godinho, finalizou o livro “Então, Foi Assim?”, falando dos bastidores da criação da música amapaense. O artista foi contratado pela Prefeitura de Macapá que logo estará lançando a obra. Ruy é apresentador de um programa de rádio, em Brasília, com o mesmo nome do título do livro. Ele já escreveu vários exemplares, com o mesmo título, sobre o processo de criação da MPB.

(foto: Luiz Clementino/Divulgação)





Capacitação



O Centro Técnico Audiovisual está oferecendo oficinas e programas de capacitação para o setor audiovisual. Em outubro e novembro, o Centro realizará oficinas gratuitas, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Inscrições abertas: O Mercado Audiovisual (10 -10), Esquetes e Roteiros (17-10), e A Luz no Cinema e na TV (24/10). (www.cultura.gov.br).

Débito

Artistas que se apresentaram na programação da festa de São Tiago (julho), em Mazagão Velho, estão aguardando pagamento dos cachês. Ontem (26), de manhã, a secretária de cultura interina, Oriane Sussuarana, reuniu com parte dos artistas e garantiu que na próxima semana os artistas serão pagos. Tomara.
Foto: Gabriel Penha

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Amadeu Cavalcante e Cléverson Baia no MPA, sexta-feira, dia 28.


Destaque

Jornalista cultural e pesquisador, Cláudio Rogério, milita e realiza trabalhos em vários segmentos artísticos (carnaval, quadra junina, fotografia, toada, marabaixo, batuque, além do rádio, etc…).
Merece o destaque e o registro da coluna. Parabéns.
Foto: Joanice Mendes

Tombamento

O Brasil ganhou mais dois patrimônios culturais. A Literatura de Cordel (imaterial) e acervo Arthur Bispo do Rosário (material).

A avaliação e aprovação foram pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural. (www.cultura.gov.br)


Blog

Programa “O Canto da Amazônia”, além do rádio, está publicando informações artísticas e culturais no www.ocantodaamazonia.blogspot.com.

De segunda à sexta na Diário FM 90,9. Bom de ouvir.


"Amanda"

O longa-metragem “Amanda” será gravado em terras tucujus, em 2019, contando a trajetória de uma paulista envolvida com as lutas sociais e políticas.

As filmagens irão explorar as belezas turísticas, áreas preservados, etc. a direção é do amapaense Célio Cavalcante. Parabéns.

O Turismo do Amapá será explorado no filme 'Amanda' — Foto: Divulgação

Quanto vale a nossa história?

É o que está acontecendo com o Macapá Hotel, que no início de sua vida fora chamado de Hotel Macapá, situado bem em frente à cidade, um lindo cartão postal que recebe um vento norte que abana nossa gente.



Confesso que não sei responder a essa indagação, pois sempre imaginei que nossa memória histórica não tivesse preço e muito menos estaria em prateleiras para medir seu valor cultural. Afinal, em se tratando de patrimônio cultural adotado por um povo, não tem valor financeiro que pague.

Pois é, só que aqui no Amapá, única capital brasileira banhada pelo rio Amazonas (o maior do mundo), rica em cultura regional, bem no meio do mundo, as leis são diferentes e o desrespeito com a história é visível.

É o que está acontecendo com o Macapá Hotel, que no início de sua vida fora chamado de Hotel Macapá, situado bem em frente à cidade, um lindo cartão postal que recebe um vento norte que abana nossa gente.

Não tem como não lembrar as belas tardes de domingo quando nossos pais nos levavam para passear em frente àquele lugar, e enquanto eles conversavam com amigos, nós, crianças, brincávamos. Um mar de pureza tomava conta do nosso mundo. Agora essas e outras contações estão ameaçadas e próximas a ficar somente nas boas lembranças.

A existência dessa casa é bem antes do Amapá ser transformado em estado, e nem isso sensibiliza nossos representantes políticos. E se uma pergunta me coubesse, poderia fazê-la sem nenhum problema: Qual o impedimento desse patrimônio continuar embalando nossa história?

O Macapá Hotel está na lista dos preferidos do poder público estadual para ser vendido ou leiloado, como queiram. Essa notícia choca os amapaenses apaixonados por esta cidade que um dia foi chamada “Jóia da Amazônia”, mas que hoje, com tristeza, lista mais um patrimônio da história tucuju que se despede de seu povo.

Será que existe autoridade maior de um poder para decidir pela extinção de uma casa que abrigou, durante décadas, um mundo de histórias? Será que o povo, verdadeiro proprietário do lugar, não poderia ser contemplado com a permanência de algo que venha garantir sua morada cultural?

Se a venda do Macapá Hotel é a única saída encontrada para resolver certos problemas causados, então qual o valor de nossa história?


terça-feira, 25 de setembro de 2018

Conheça a viola caipira

Instrumento – Música

Viola caipira, também conhecida como viola sertaneja, viola cabocla e viola brasileira, é um instrumento musical de cordas. Com suas variações, é popular principalmente no interior do Brasil, sendo um dos símbolos da música popular brasileira.

Tem sua origem nas violas portuguesas, oriundas de instrumentos árabes como o alaúde. As violas são descendentes diretas da guitarra latina, que, por sua vez, tem uma origem arábico-persa. As violas portuguesas chegaram ao Brasil trazidas por colonos portugueses de diversas regiões do país e passou a ser usada pelos jesuítas na catequese de indígenas. Mais tarde, os primeiros caboclos começaram a construir violas com madeiras toscas da terra. Era o início da viola caipira.

Existem várias denominações diferentes para Viola, utilizadas principalmente em cidades do interior: viola de pinho, viola caipira, viola sertaneja, viola de arame, viola nordestina, viola cabocla, viola cantadeira, viola de dez cordas, viola chorosa, viola de queluz, viola serena, viola brasileira, entre outras.

A viola caipira tem características muito semelhantes ao violão. Tanto no formato quanto na disposição das cordas e acústica, porém é um pouco menor. Existem diversos tipos de afinações para este instrumento, sendo utilizados de acordo com a preferência do violeiro. As mais conhecidas são Cebolão, Rio Abaixo, Boiadeira e Natural. É comum a utilização da afinação Paraguaçu pelos repentistas nordestinos, apesar de também ser encontrada na região do Vale do Paraíba.
A disposição das cordas da viola é bem específica: 10 cordas, dispostas em 5 pares. Os dois pares mais agudos são afinados na mesma nota e mesma altura, enquanto os demais pares são afinados na mesma nota, mas com diferença de alturas de uma oitava. Estes pares de cordas são tocados sempre juntos, como se fossem uma só corda.

Uma característica que destaca a viola dos demais instrumentos é que o ponteio da viola utiliza muito as cordas soltas, o que resulta um som forte e sem distorções, se bem afinada.

Agenda MPA



Sexta, 28, tem show de Amadeu Cavalcante e Cléverson Baia no palco do Norte das Águas, a partir das 9 da noite.
A abertura é do festivaleiro Chermont Júnior (violão e voz). A realização é do projeto Música Popular Amapaense (MPA). Informações: 99126-6262 e 99148-5866.

De volta

Comunidade da escola de samba Boêmios do Laguinho está reorganizando o calendário de eventos da agremiação.
A ideia é chamar todos que querem contribuir.

Reconhecimento

Sempre destacando o brilhante trabalho do artista plástico amapaense e designer, Ralfe Braga.
Suas obras são de uma qualidade impressionante que retrata a vida. Vale o registro da coluna.
Heraldo Almeida, Ralfe Braga e Cláudio Rogério.

Temporada

O cantor Chico Terra e o músico Marinaldo Martel, iniciam uma temporada de shows em Macapá, na quarta (26). 
Eles vão iniciar pelo quiosque Cevada & CIA (Orla da Praça Zagury), a partir das 8 da noite.
Os dois prometem um repertório de clássicos da boa MPA, acompanhadas pelo violão de Chico e o saxofone de Martel. Vamos prestigiar.

Resgate

O cantor e compositor do Império de Samba Solidariedade, Nonato Soledade, que também é um dos fundadores da escola, gravou um disco (CD) com 33 sambas da agremiação.
Ele deu o nome ao projeto de “Jacareacanga: O Resgate de Uma História”. Parabéns.
Foto: Cláudio Rogério

SESCANTA AMAPÁ

As inscrições para a 15ª edição da mostra de música Sescanta Amapá 2018 vão encerrar na sexta, 28.
No Sesc Araxá, manhã e tarde. É um belo projeto de valorização e descoberta de novos valores. (www.sescamapa.com.br).

Luau


Encontro marcado na sexta, 28, no Luau da Samaúma, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá), na Praça da Samaúma, a partir das 18h. 
As atrações da temática “Brega Retrô” são: Mauro Cota, Banda o Sósia, Márcia Fonseca, Selecta Branks e Mauro Guilherme. Além de exposições e apresentação de bandas com a presença do cantor Mauro Cota. A realização é do Ministério Público e Prefeitura de Macapá. Imperdível.

Mauro Cotta estará no palco recordando os clássicos da "música brega"

sábado, 22 de setembro de 2018

Garantido e Caprichoso lançam seus temas para 2019


GARANTIDO

Nós, o povo!


Todo folclore emana do povo e por ele é celebrado à sua imagem e semelhança. O Folclore é o elemento de identidade mais genuíno, pois traduz ao vivo a alma de um povo. Com significado, identidade, cidadania, intensidade, criatividade e alegria, o tema “Nós, o povo!” propõe um espetáculo que será concebido não apenas pelo senso estético, mas também nos costumes, no sentido de pertencimento e de dignidade do povo.

Da solidariedade e união entre pessoas que se uniram na Baixa do São José para pescar, bordar, decorar, cozinhar, tocar e dançar é que nasceu a grandiosidade dos espetáculos do Garantido. Os folguedos juninos são instrumentos de transformação social e uma vitrine para um país por muitos desconhecido. Em 2019, por meio da música, da dança, do teatro e da emoção, o “Boi do Povão” fará uma festa do povo, pelo povo e para todos.

Arte 

O povo é simbolizado pelas mãos, que representam diversas idades e etnias. Todas em direção ao ponto central da imagem, o majestoso boi Garantido, para dar seu apoio e carinho. Ao fundo, temos os nomes e profissões dos mesmos personagens que falam na introdução da toada. Essa representação foi desenvolvida pelas empresa associadas Strategic e o Doppio Studio. A imagem oficial da comunicação, com base no sólido posicionamento de mercado traçado pela Strategic, interpreta com linguagem praticamente cinematográfica esse tema, com o padrão estético que é característico do Doppio Studio. Este foi só o primeiro passo para ganhar a Arena em 2019 - continue acompanhando o Boi do Povão.

Diretor de Projetos & Estratégia: Roberto Peggy (Strategic)
Agência: Doppio Stúdio
Diretora de Criação: Luana Porto 
Diretor de Fotografia: Daniel Porto.

Aprovação: Comissão de Artes - AFBBG


CAPRICHOSO

“Um Canto de Esperança para a Mátria Brasilis” 


O Brasil nasceu sob o signo da utopia, dos Tupinambá que subiram a costa litoral em busca da terra sem males, o Yvy Marâ e’ ÿ e encontraram, na região de Parintins, este paraíso encantado onde a plumagem das aves cintilavam mais do que em qualquer outro lugar, onde as águas estrondavam a força do poder da criação e onde o folclore e a arte se uniram na sabedoria de um povo guerreiro, que canta erguendo a bandeira de revolução.

Brasil, Brazil, Brasilis. Braseiro, brasa, fogo. Corruptela do tupi da árvore nativa que rebatizou Pindorama, a mátria dos filhos do sol.
Panteão dos deuses ancestrais que nos legaram, nas raízes de nossa história, bens que ultrapassam a materialidade e nos conduzem a um novo pensar.

Terra de encontros, confrontos e meandros que convergem e divergem na amálgama cultural que se transfigura nas ações mais comuns de seus filhos novos brasilis.

Mosaico de muitas tramas, texturas e cores que se alinhavam numa unidade que se tornou identidade deste povo caboclo, crioulo, sertanejo, caipira ,e acima de tudo, herói!

Homens e mulheres que constroem, através das eras, uma cultura multi-sincrética, agregadora, cheia de esperança que insiste em florescer banhada de sentimentos, contrariando a geografia estéril dos chãos do sertão, nos campos frios dos pampas, nos alagados do centro-oeste brasileiro, no contrastante cenário desigual do sudeste e nos mundos paradisíacos e esquecidos da aquática Amazônia brasileira. E, em especial, na pequena Parintins, a terra do boi-bumbá.

O tema escolhido para o espetáculo Caprichoso 2019 agrega valores de um povo que supera, a cada dia, as intempéries de tempos sombrios, de uma gente que não se reconhece e que nega a sua pluralidade e diversidade cultural.

É uma tocha que se acende na contemporaneidade, iluminando novos caminhos e que, mesmo utopicamente, acredita que a educação nos liberta, mas que só a arte pode nos salvar da ignorância da opressão.

É acreditar que o boi-bumbá de Parintins vai muito além de um espetáculo turístico e que se consolida como um instrumento educativo, revolucionário, de artistas que pintaram e esculpiram “UM CANTO DE ESPERANÇA PARA MÁTRIA BRASILIS”.

Nossa Marca

A marca Caprichoso 2019 “Um Canto de Esperança para a Mátria Brasilis” nasceu da espontaneidade e da beleza de uma das expressões mais populares da cultura brasileira, inspirada nas xilogravuras, comuns nas ilustrações de cordéis nos remete às terras de nosso fundador, Roque Cid, que partiu de Crato, na esperança de dias melhores na floresta amazônica.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Projeto MPA: temporada 2018 inicia, nesta sexta, com mais de 30 artistas


Vai começar a temporada 2018 do Projeto MPA (Música Popular Amapaense), atualmente o maior movimento da música produzida no Amapá, com uma linguagem bem regional amazônica nas temáticas.


Heraldo Almeida
Editoria de Cultura
A necessidade de se ter um local com os artistas musicais juntos mostrando suas produções em um só lugar, fez com que fosse criado o Projeto MPA, em 2014, com o objetivo de valorizar, oportunizar e massificar o cancioneiro amazônico amapaense. Muitas gerações estão envolvidas nesse projeto que já está virando movimento musical.
A música é o principal motivo da existência do Projeto MPA, mas ela trouxe pra cena outras artes com o mesmo propósito, como: dança poesia, literatura, artes plásticas, artesanato, etc. Todos os segmentos culturais do Amapá, que trabalham em suas artes a linguagem regionalizada, expressando sentimentos de nosso povo, estão dentro dessa receita artística musical. Essas artes estão expostas e, também são comercializadas no “Balcão Cultural” (espaço criado pra valorizar todos os segmentos culturais representados dentro do projeto).
A maior referência desse projeto é a mais autêntica identidade cultural e manifestação do povo tucuju, que é o Marabaixo e o Batuque, razão da existência de ritmos e soares dos tambores da floresta amapaense. A resistência da musicalidade feita no meio do mundo.
Hoje, o Projeto MPA conta com mais de 35 artistas de diversos segmentos que compõem essa ideia, fortalecendo o valor histórico da memória tucuju.
Pois o grande objetivo é manter vivo o cantar da aldeia tucuju com tanta riqueza artística cultural que abastece os compositores e cantadores da beira desse imenso rio Amazonas.
Os cantores dessa temporada são: Amadeu Cavalcante, Osmar Júnior, Zé Miguel, Val Milhomem, João Amorim, Brenda Melo, Beto Oscar, Nivito Guedes, Banda Negro de Nós, Enrico Di Miceli, Helder Brandão, Loren Cavalcante, Banda Afro Brasil, Roni Moraes, Cléverson Baia, Nani Rodrigues, Mayara Braga, Nonato Santos, Rambolde Campos, Finéias Neluty, Paulinho Bastos e Joãozinho Gomes.
A dinâmica do projeto tem três momentos, iniciando com violão e voz, o show da agenda e finalmente o “Momento Lennon”, homenageando o antigo bar do Lennon, que existiu na década de 1980, na esquina da Praça da Bandeira (rua Gal. Rondon com a av: Iracema Carvão Nunes- Centro), principal local de referência dos artistas amapaenses que cantavam e tocavam a boa MPB e onde eles começaram a cantar a MPA.
No calendário da temporada 2018 do Projeto MPA estão agendados treze (13) shows, de 21 de setembro de 2018 a 4 de janeiro de 2019. Vai acontecer a cada sexta-feira, sendo dois por agenda, mas na noite de hoje, 21, lançamento do projeto, todos os 22 cantores estarão no palco cantando a Música Popular Amapaense. A partir das 21h, no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá).
O apoio cultural é do Sistema Diário de Comunicação, programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9), Prefeitura de Macapá, Associação dos Músicos e Compositores do Amapá (Amcap), Leal Eventos e Estúdio Midas Live.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Luau


O Luau na Samaúma, desta segunda temporada, vai acontecer dia 28 de setembro, a partir das 17h. A temática será Brega Retrô, com Mauro Cota e outras atrações. Na Praça da Samaúma, no Araxá. 
A realização é do Ministério Público e Prefeitura de Macapá.
Foto: Blog de Rocha

Toada

Foto: Cláudio Rogério
A Companhia de Dança Galibi Marworno vai realizar o “Toadão Galibi”, sábado (22), na quadra da escola de Samba Império Solidariedade, a partir das 8 da noite. Na av: Marcílio Dias, entre as ruas Leopoldo Machado e Hamilton Silva – Jesus de Nazaré.

Sescanta

 Mais informações clique aqui
As inscrições estão abertas para a 15ª edição da mostra de música Sescanta Amapá 2018. O objetivo é contribuir para o processo de criação e difusão da cultura no estado do Amapá. O evento está agendado para acontecer dia 7 de Dezembro, no Sesc Araxá. As inscrições são presenciais e irão até o dia 28 de setembro, no Sesc Araxá (Rua Jovino Dinoá, 4311 – Beirol), das 8h às 11h e das 14h às 17h.  https://www.sescamapa.com.br/

Novos talentos



Programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9) está convidando artistas que ainda estão no anonimato, para entrarem em contato pelo 98132-8231 (Whstsap). Venha mostrar sua arte e seus projetos artísticos culturais. Estamos à disposição. Aguardo.

Voltando




Diretoria de Boêmios do Laguinho está construindo um calendário de eventos e logo estará de volta com suas atividades.
Não existe escola de samba sem comunidade. Parabéns.

Museus brasileiros contam suas memórias


As narrativas da memória e histórias de cada uma das instituições serão apresentadas ao público em diversas dinâmicas.


A cultura floresce em 932 instituições pelo País na 11ª Primavera dos Museus, para comemorar o início da estação. Durante toda a semana, o público poderá conferir 2,5 mil atividades da temporada de eventos, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), vinculado ao Ministério da Cultura (MinC).
“O Ibram tem hoje mais de 3,7 mil museus mapeados no Brasil. Cada um carrega consigo histórias, contextos, objetivos e memórias. A Primavera dos Museus em 2017 quer dar visibilidade a esses processos”, esclarece Marcelo Araujo, presidente do Ibram, sobre o tema escolhido para esta edição.
As narrativas da memória e histórias de cada uma das instituições serão apresentadas ao público em diversas dinâmicas. O tema Museus e Suas Memórias inspira os museus do País a fortalecerem seus laços com a comunidade local. Segundo o Ibram, a ideia é ‘olhar para dentro’ e refletir, junto com as populações, sobre os processos e resultados de sua própria constituição e produção.
O convite foi bem aceito pelos museus e demais instituições, já que a 11ª edição recebeu o maior número de participantes desde a criação da Primavera dos Museus, em 2007. São 932 instituições em 417 cidades de 25 estados e do Distrito Federal com programação especial até o próximo domingo (24). Na série histórica, entre 2007 e 2016, houve um crescimento de 15% no número de instituições participantes.
Ao abordar a relação do museu com suas memórias, o Ibram também destaca a criação da primeira instituição museal do Brasil, o Museu Nacional/UFRJ no Rio de Janeiro (RJ), que completará 200 anos em 2018. (www.cultura.gov.br)

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Museu Sacaca terá programação da Primavera dos Museus.



Foto: Cláudio Rogério


Começa no dia 21, e vai até o dia 23 de setembro, no Museu Sacaca, a programação da 12ª Primavera dos Museus realizado pelo Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM. A temporada contará com a participação de 900 instituições, somando mais de 2.787 eventos em todo o país, e o Museu Sacaca está inserido com uma programação expansiva durante os três dias.

Para 2018, o IBRAM escolheu o tema “Celebrando a Educação em Museus” que propõe uma reflexão sobre uma das principais funções do museu: educar e contribuir no despertar de interesse para diferentes áreas do conhecimento, a vida em sociedade, a importância das memórias e o valor do patrimônio cultural musealizado.

A programação no Museu Sacaca acontecerá nos turnos da manhã e tarde, sempre nos horários normais de visitas das 09h às 17h, com entrada franca.

PROJETO MPA DE VOLTA


O Projeto da Música Popular do Amapá (MPA) está de volta com a terceira temporada, dia 21 de setembro.
O local escolhido é especial. No Norte das Águas, Araxá (Complexo Marlindo Serrano), às margens do rio Amazonas, a partir das 21h.
São 22 artistas cantando nossa aldeia e valorizando a música produzida no Amapá, com uma linguagem amazônica de ser. Amadeu Cavalcante, Val Milhomem, Zé Miguel, Osmar Júnior, Beto Oscar, Hélder Brandão, Paulinho Bastos, Nani Rodrigues, Mayara Braga, Cléverson Baia, Loren Cavalcante, Finéias Neluty, Brenda Melo, Nivito Guedes, Rambolde Campos, Nonato Santos, João Amorim, Joãozinho Gomes, Enrico Di Miceli, Roni Moraes, Banda Negro de Nós e Banda Afro Brasil. Todos juntos numa só voz em favor do povo tucuju. Imperdível. 

Informações: 99126-6262/98132-8231/99148-5866.

sábado, 8 de setembro de 2018

O Silêncio

Arte: Ralfe Braga

O passarinho diria que o SOM é a primeira manifestação da arte, enquanto o seu voo, em movimento, como numa coreografia de balé sobre as pontas de dedos sensíveis e graciosos se apresentaria como a segunda expressão da arte. Certamente o poeta irá concordar, o verbo idem, a palavra em literatura, a arte pictórica, o teatro e o cinema também se renderiam... Tudo bem, tudo certo.
Sublime mesmo seria se, enquanto seres singulares e transformadores que somos, nos déssemos conta de que todos esses encantamentos se resumem ao SENTIMENTO e que tudo está intrinsecamente ligado como irmãos, apegados uns aos outros em perfeita compaixão. Então que venham todas essas sensações, venham de onde vierem, em qualquer grau e ordem. Serão sempre bem vindas. Simples assim.
E como o passarinho, também tente voar sobre sua morada, o pedaço que lhe cabe nesta Gaia Mãe Terra, do alto verás um imenso tapete em tons de verde com linhas sinuosas que desenham rios em veias a irrigar tão bela, porém frágil peça traçada em pontos de ecossistemas, onde não existe horizonte e só é permitido pisar com os pés e alma limpas e mais ainda; onde se pode ouvir em silêncio o silêncio. Sim, ouvir o silêncio do imponente rio, seus ribeirinhos e barquinhos, do índio na mais perfeita sociedade, da cachoeira, do vento nas árvores e de seus habitantes naturais; tudo num festival de timbres a soar em musicalidade nos premiando, mais uma vez, com a cobertura do SENTIMENTO que aquecerá o arrepio do pertencimento e do privilégio em viver aqui ouvindo o som da grande floresta e seu majestoso rio que, generosamente, nos dão guarida, alimento e inspiração. Então venham todos e nos façam companhia nesse plano de voo. Juntos ouviremos em silêncio o som da natureza, o mais puro e perfeito CANTO DA AMAZÔNIA.

Ralfe Braga

Artista Plástico


A influência da cultura na formação do cidadão

Cada pessoa pertencente a uma determinada nação agrega valores culturais, os quais a levarão a fazer ou expressar-se de forma específica. Esse mecanismo de adaptação é um dos principais elementos da cultura, e torna-se ainda mais importante quando se alia ao fator cumulativo.

Mais do que uma característica essencial de uma sociedade, a cultura pode ser considerada como o elemento principal que difere uma nação de outra. Os costumes, a música, a arte e, principalmente, o modo de pensar e agir, fazem parte da cultura de um povo e devem ser preservados para que nunca se perca a singularidade do coletivo em questão. A palavra cultura deriva do latim, colere, que tem como significado literal “cultivar”. Partindo desse princípio, percebemos que se trata de uma herança acumulada ao longo dos anos, e que deve ser preservada.
Cada pessoa pertencente a uma determinada nação agrega valores culturais, os quais a levarão a fazer ou expressar-se de forma específica. Esse mecanismo de adaptação é um dos principais elementos da cultura, e torna-se ainda mais importante quando se alia ao fator cumulativo. As modificações que se desenvolveram e que foram trazidas por uma geração passam para a geração seguinte, e se implementam ao melhorar aspectos para futuras gerações.
Durante muito tempo, o termo cultura foi estudado e acabou sendo dividido em algumas categorias: Cultura segundo a Filosofia: trata-se de um conjunto de manifestações humanas, de interpretação pessoal, e que condizem com a realidade. Cultura segundo a Antropologia: o termo deve ser compreendido como uma soma dos padrões aprendidos, e que foram desenvolvidos pelo ser humano. Cultura Popular: associa-se a algo criado por um determinado grupo de pessoas que possuem participação ativa nessa criação. Música, arte e literatura sã o exemplos que podem ser utilizados.
Por ser um agente forte de identificação pessoal e social, a cultura de um povo se caracteriza como um modelo comportamental, integrando segmentos sociais e gerações à medida que o indivíduo se realiza como pessoa e expande suas potencialidades. Entretanto, é necessário lembrar que essa percepção individual tem grande influência por parte do grupo. As escolhas selecionadas ou valorizadas pelo grupo tendem a ser selecionadas na percepção pessoal.
Além disso, a cultura possui quatro processos que têm participação ativa na influência do indivíduo:
O Agente Cultural: Seja qual for a forma de expressão artística que ele promove, trata-se de alguém que se sente valorizado pelo que é capaz de fazer e, mesmo na velhice, é muitas vezes procurado para transmitir seus conhecimentos aos mais jovens. O Propagador Cultural: É aquele que não cria, mas que valoriza e ajuda a difundir determinados tipos de arte. Muitas vezes, dedica sua vida a esse propósito. Dentro desse grupo, estão incluídos os indivíduos que compram e comercializam produtos culturais. O Espectador Cultural: Grupo formado por pessoas que não criam e nem difundem a arte, mas que são apreciadores do gênero e que se identificam com outros de pensamento semelhante. Um exemplo do gênero e que pode ser citado é a formação dos fã-clubes, que interagem entre si promovendo o ídolo de diversas maneiras. O Alienado Cultural: Trata-se de alguém ou determinado grupo que denuncia as formas de expressão cultural. Presente muitas vezes em regimes ditatoriais, evidencia a exclusão social e oprime movimentos artísticos menos poderosos mas, nem por isso, com menos influência na sociedade. (www.institutofilantropia.org.br).

Marabaixo: Cultura e Dança Como Instrumento na Prática Pedagógica

Acredita-se que a criança possa ter acesso e envolvimento com a cultura do marabaixo, apresenta-se o assunto de forma multidisciplinar como ferramenta indispensável na educação
“O desejo de desenvolver este trabalho sob o tema “Marabaixo: História, cultura e dança como instrumento na prática pedagógica”, surge a partir das experiências de oficinas de dança de marabaixo realizadas desde 2011 nas escolas públicas e quilombolas do Estado e Municípios de Amapá, ao perceber a falta de conhecimento da história e cultura Afro-Amapaense no espaço escolar.
Observa-se que mesmo após a implantação da lei 10.639/03 e da lei 1196/08, que garante a obrigatoriedade da história e cultura Afro Brasileira e africana no currículo oficial das escolas públicas do Brasil e do Estado do Amapá, a ausência da dança do marabaixo na prática pedagógica dos professores da rede pública de Macapá. Partindo do pressuposto de que a falta de conhecimento dos educadores sobre os fatores históricos da presença do negro no Amapá, sua contribuição para o desenvolvimento do Estado e do Brasil, e para a formação da identidade do povo afro Amapaense, mas também a presença do racismo nas relações educacionais, contribuem para a ausência da temática no cotidiano escolar.
Acredita-se que a criança possa ter acesso e envolvimento com a cultura do marabaixo, apresenta-se o assunto de forma multidisciplinar como ferramenta indispensável na educação, a cultura do marabaixo quebra as barreiras indo muito além da dança, um rompimento aos paradigmas do preconceito quando este assunto é olhado como forma de contribuição histórica e de fortalecimento para a identidade cultural da sociedade Amapaense, não se pode falar da cultura sem mencionar os fatos históricos ocorridos neste lugar…”. (Professoras: Laura Cristina da Silva e Neucirene Almeida Oliveira).

Mestre Vieira: o criador da “Guitarrada”

Joaquim de Lima Vieira, o Mestre Vieira, nasceu em 29/10 de 1934, é um músico brasileiro, tem 20 discos solo gravados. A música “Lambada Jamaicana” (lançada em 82, vinil “Melô da Cabra”) é seu maior sucesso.

A Guitarrada é um gênero musical paraense instrumental surgido da fusão do choro com carimbó, cúmbia e jovem guarda, entre outros. É também chamado de lambada instrumental. O seu criador é o Mestre Vieira. Neste estilo a guitarra elétrica é solista. Os principais representantes da atualidade são os grupos: Mestres da Guitarrada, Cravo Carbono e La pupuña.
Joaquim de Lima Vieira, o Mestre Vieira, nasceu em 29/10 de 1934, é um músico brasileiro, tem 20 discos solo gravados. A música “Lambada Jamaicana” (lançada em 82, vinil “Melô da Cabra”) é seu maior sucesso. Desde 2003 integra também o grupo Mestres da Guitarrada, tendo 2 cds lançados: Mestres da Guitarrada (2004, selo Funtelpa) e Música Magneta (2008, Selo Candeeiro Records). Em 2008 recebeu do Ministério da Cultura a medalha de Ordem ao Mérito Cultural pelo seu relevante serviço prestado à cultura brasileira.
É um gênero musical único no mundo. Criado por Mestre Vieira, natural de Barcarena, o ritmo musical surgiu em Belém (PA), a guitarra faz sempre o solo em ritmos como cúmbia, carimbó e merengue. A guitarrada tem como marco o lançamento do disco “Lambadas das Quebradas” (1978). A inovação do disco foi apresentar temas instrumentais para guitarra, sempre valorizando os ritmos amazônicos e caribenhos. Mestre Vieira, tem seu trabalho fortemente influenciado pelo choro e revelou-se virtuose ainda criança. Depois de ter tocado bandolim, banjo, cavaquinho, violão e instrumentos de sopro, ele só teve contato com a guitarra elétrica na década de 70.
Mestre Curica, também está ligado à tradição musical paraense. Ao lado de Verequete e Pinduca, é um dos importantes artistas que tocam carimbó. Ele foi o principal arranjador dos discos de Verequete e participou do primeiro registro de carimbó em disco, no ano de 1971. Curica também fabrica seus instrumentos e é considerado um dos responsáveis pela popular utilização do banjo nos arranjos de carimbó.
Aldo Sena, conta que se apaixonou pela guitarrada quando ouviu o disco “Lambadas das Quebradas”, de Mestre Vieira. No mesmo ano, Aldo Sena já estava apresentando ao público o seu trabalho autoral, feito com a banda “O Popular de Igarapé Mirim”.

Saiba o que é cultura de massa

Antes do advento da cultura de massa, havia diversas configurações culturais – a popular, em contraposição à erudita; a nacional, que entretecia a identidade de uma população; a cultura no sentido geral, definida como um conglomerado histórico de valores estéticos e morais; e outras tantas culturas que produziam diversificadas identidades populares.


A expressão “Cultura de Massa”, posteriormente trocada por “indústria cultural”, é aquela criada com um objetivo específico, atingir a massa popular, maioria no interior de uma população, transcendendo, assim, toda e qualquer distinção de natureza social, étnica, etária, sexual ou psíquica. Todo esse conteúdo é disseminado por meio dos veículos de comunicaçã o de massa.
Antes do advento da cultura de massa, havia diversas configurações culturais – a popular, em contraposição à erudita; a nacional, que entretecia a identidade de uma população; a cultura no sentido geral, definida como um conglomerado histórico de valores estéticos e morais; e outras tantas culturas que produziam diversificadas identidades populares.
Mas, com o nascimento do século XX e, com ele, dos novos meios de comunicação, estas modalidades culturais ficaram completamente submergidas sob o domínio da cultura de massa. Veículos como o cinema, o rádio e a televisão, ganharam notório destaque e se dedicaram, em grande parte, a homogeneizar os padrões da cultura.
Como esta cultura é, na verdade, produto de uma atividade econômica estruturada em larga escala, de estatura internacional, hoje global, ela está vinculada, inevitavelmente, ao poderoso capitalismo industrial e financeiro. A serviço deste sistema, ela oprime incessantemente as demais culturas, valorizando tão somente os gostos culturais da massa.
Esta cultura é hipnotizante, entorpecente, indutiva. Ela é introjetada no ser humano de tal forma, que se torna quase inevitável o seu consumo, principalmente se a massa não tem o seu olhar e a sua sensibilidade educados de forma apropriada, e o acesso indispensável à multiplicidade cultural e pedagógica. (Ana Lúcia Santana).

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