quinta-feira, 23 de abril de 2020

Xamã Cósmico


O poeta-cantador em seu silêncio pensa: "Quero singrar de novo nas ondas de outros mundos sob o esplendor de sóis viajores, quando a luz astral lateja no infinito".

"Quero acender novas memórias e tocar a chave do Universo".

"Entre alfa e ômega, entre matas e cachoeiras sou como um xamã banhado pelo brilho do Cosmo".

"Sou infinitamente pequeno. Mas sou mágica partícula a vagar no espaço. Assim me torno obíquo, onipresente no universo, num vai-e-vem de um viajante estelar".

A água em oferenda à vida batiza tempestades no vasto oceano que espera o canto.

E o vento, o vento norte purifica mistérios que naufragam diariamente neste mar-de-bronze. Mar-de-prata, mar-de-luz-luar.

Texto do livro de Fernando Canto, sobre Osmar Júnior: Piratuba, a Cantoria do Lago - Viagem de Um Poeta-Cantador em Sua Navetronco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

AGORA ESTAMOS NO SITE.

 ACESSEO SITE  O CANTO DA AMAZÔNIA   E ACOMPANHE TUDO SOBRE A CULTURA DA AMAZÔNIA