O poeta-cantador em seu silêncio pensa: "Quero singrar de novo nas ondas de outros mundos sob o esplendor de sóis viajores, quando a luz astral lateja no infinito".
"Quero acender novas memórias e tocar a chave do Universo".
"Entre alfa e ômega, entre matas e cachoeiras sou como um xamã banhado pelo brilho do Cosmo".
"Sou infinitamente pequeno. Mas sou mágica partícula a vagar no espaço. Assim me torno obíquo, onipresente no universo, num vai-e-vem de um viajante estelar".
A água em oferenda à vida batiza tempestades no vasto oceano que espera o canto.
E o vento, o vento norte purifica mistérios que naufragam diariamente neste mar-de-bronze. Mar-de-prata, mar-de-luz-luar.
Texto do livro de Fernando Canto, sobre Osmar Júnior: Piratuba, a Cantoria do Lago - Viagem de Um Poeta-Cantador em Sua Navetronco.
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