segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Joãozinho Gomes: um poeta cantador da Amazônia

 


Poeta, compositor, escritor e cantor, Joãozinho Gomes nasceu sob as bênçãos de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém (PA), em outubro de 1957. “Bem cedo, aos 12 anos, já escrevi algo que imaginei ser um poema”, diz. Logo descobriu sua vocação para a poesia. Seu caminho foi guiado para a Música Popular Brasileira (MPB) e hoje é autor de mais de quinhentas canções compostas ao lado de parceiros, muitos deles já consagrados no cenário musical brasileiro, como Chico Cézar, Lecy Brandão, Nilson Chaves, Jean Garfunkel, Jane Dubc, Enrico Di Miceli, Val Milhomem, Amadeu Cavalcante, Jane Duboc, Eudes Fraga, Walter Freitas e tantos outros artistas da nossa região amazônica. Assim como parceiros de letra, muitos intérpretes consagrados também cantaram suas obras.

Joãozinho Gomes já assinou muitos discos com parceiros, filhos dessa imensa Amazônia musical, com um tempero vindo da floresta e capaz de encantar a quem por aqui pisa e prova desse sabor da terra santa da arte.

De tantas canções espalhadas no leito musical do cancioneiro brasileiro, o poeta Joãozinho Gomes assina pelo menos duas como suas expressões mais próximas do coração, ‘Jeito Tucuju’, em parceria com o amigo Val Milhomem (considerada o hino cultural do Amapá) que declara amor e sentimento eterno com o rio Amazonas: “Quem avistar o Amazonas nesse momento e souber transbordar de tanto amor, esse terá entendido o jeito de ser do povo daqui”, e Pérola Azulada, com Zé Miguel, com expressiva declaração de amor a terra, como nação e como morada, “eu amo você, terra minha amada, minha oca meu iglu, minha casa, à bênção minha mãe”. 

Cinema de Angola pela primeira vez em cartaz no Netflix

 


O filme ‘Santana’, produzido por Maradona Dias dos Santos e Chris Roland, estreou nos cinemas em 2015 e no mês de agosto ganha visibilidade mundial ao ser incluído no catálogo do Netflix. O filme é a primeira produção de Angola a ser apresentada na plataforma de streaming.

A atriz Neide Van-Dúnem é a estrela principal do filme. Depois do sucesso na peça ‘Elas Não Precisam de Homens?’, sua participação na obra confirma o seu talento e versatilidade na arte da representação. Formada em Artes Cênicas em Los Angeles (EUA), a jovem de 33 anos iniciou a carreira artística no teatro de Luanda, em 2003, com apenas 17. Teve a sua estreia em televisão na mini-série ‘Sede de Viver’ um ano mais tarde. Atualmente ela também é CEO da Produtora Mentes Fabulosas, além de ser apresentadora de televisão. Recentemente participou ainda do filme ‘A Dívida’.

Baseado em fatos reais, ‘Santana’ é um filme de ação que conta a história de dois irmãos, um é general e o outro agente da divisão de narcóticos, que finalmente descobrem a identidade do traficante de drogas que assassinou os pais deles décadas antes. A obra tem no elenco, dentre outros, os atores angolanos Paulo Americano, Raul Rosário, o nigeriano Hakeem Kae-Kazim e a sul-africana Jenna Upton. (Jennifer da Silva – Suporte MF Press Global).

Dois artistas musicais amazônicos - Beto Oscar e Helder Brandão:


 

Beto Oscar e Helder Brandão estilizam e fundem os ritmos tradicionais amapaense e amazônico, sobretudo, o marabaixo e batuque, partindo do principio que “o regional é universal”, pois a música é linguagem sem fronteiras. Assim, a musicalidade da dupla traz no bojo dos seus acordes uma sonoridade ‘new age’, com influências místicas e caboclas, de olhar sereno e atento a manutenção e valorização das tradições afrodescendentes e do cancioneiro popular.

Beto Oscar nasceu em 11 de janeiro de 1971. É instrumentista, cantor e compositor amapaense. Iniciou seus estudos musicais no antigo Conservatório Amapaense de Música, concluindo o curso técnico em violão erudito pela Escola de Música da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Depois, graduou-se em licenciatura plena em Música pela mesma unidade de ensino superior paraense. Já participou de vários festivais de música no Amapá e em outras cidades brasileiras, obtendo diversas conquistas.
Helder Brandão é cantor e compositor amapaense, com formação no curso de Licenciatura Plena em Letras pela Universidade Federal do Amapá (Unifap). Atualmente exerce a função de músico na Banda de Música da Polícia Militar do Amapá. Ele também é compositor e intérprete e participou de diversos festivais em nível local e nacional.

A dupla tem um disco gravado denominado de ‘São Batuques’. Beto e Helder estão trabalhando num novo projeto para logo lançarem a segunda obra autoral. ■

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Aquilombar



A ‘Sankofa Eco Casa de Arte e Cultura Africana’, reabre para atividades, mas cumprindo os protocolos dos órgãos de segurança e saúde.
O reencontro está marcado para a sexta (28), a partir das 15h. Pra quem tava com saudade de: aquilombar.

Novidade


 

O site ocantodaamazonia.com tem lançamento agendado para o dia 3 de setembro, às 16h.

Será mais uma ferramenta na divulgação e valorização da arte, cultura e dos artistas da Amazônia.
O mundo vai conhecer o que os artistas da floresta produzem.

Artista amapaense lança campanha para gravar videoclipe



 Uma das mais promissoras artistas musicais amapaense lança carreira solo após deixar o grupo ‘Maniva Venenosa’, onde trabalhou como voz feminina. Nascida sob nome batismal de Ana Débora, de 22 anos, MC Deeh é independente do Moimento Hip-Hop.

Aos 13 anos, ainda no colegial, teve seu primeiro contato com o estilo artístico durante um projeto cultural. Foi quando ela decidiu enveredar pelo seguimento ‘Bgirl’, que significa: garota que dança break. Mais tarde, Integrou o único grupo de break feminino do Amapá, o F.A Flavor Bgirls [Garotas do Break]. Também participou de batalhas de danças e projetos culturais.
Seu interesse pela música cresceu e vieram as primeiras letras e músicas autorais. Nascia ali a MC Deeh.
“Em 2018, lancei meu primeiro trabalho [em videoclipe] me apresentando profissionalmente. Fui a primeira mulher no rap a lançar, no estado, um solo e fazer conexão com outras MC’s do Brasil”, disse a artista.
Na carreira solo ela quebrou paradigmas conquistando seu espaço e alçando visibilidade. Aos poucos consolidou uma carreira profissional. MC Deeh foi precursora do estilo ‘Trap Funk’ no Amapá (mistura de rap com funk). Lançou quatro videoclipes e um foi premiada no Festival de Imagem e Movimento (FIM0 em 2019). Com a música, Deeh diz que transmite a mensagem da força e do espaço da mulher na sociedade, protestando contra o machismo, a misoginia e o racismo. “Com a minha voz transmito a força da mulher negra feminista”, conclui a cantora.
MC Deeh está em campanha para arrecadar recursos. Ela foi convidada para gravar um videoclipe em Belém (PA). Sua viagem está agendada para o dia 30 de agosto, mas a artista amaepaense não tem como custear as despesas. Quem puder colaborar com o trabalho pode fazer contato através do número (96) 98411-0596 ou pelo e-mail: dheborrabygirll@gmail.com.

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