Centenário
– Patrimônio
Nascido
no início do século 20 nas casas de baianas que se mudaram para o Rio de
Janeiro, como a lendária Tia Ciata, o samba ganhou o mundo. Um dos ritmos mais
populares do Brasil, conquistou gerações de fãs e extrapolou as próprias
fronteiras, fundindo-se com estilos tão diversos quanto o jazz, o funk, o soul,
o rock, o pop e até mesmo a música eletrônica.
A
mundialmente famosa bossa nova, com seu balanço, surgiu nos anos 50, com raízes
no samba e influência do jazz. Porém, foi com o som instrumental conhecido como
samba jazz ou jazz samba que a fusão se aprofundou. De um lado, a batida cheia
de suingue, e de outro, improvisos e harmonias jazzísticos. Moacyr Silva,
Sérgio Mendes, J.T.Meirelles, Edison Machado, Dom Um Romão, Zimbo Trio, João
Donato e Milton Banana Trio deram vida a essa escola. Com a explosão da bossa e
a imigração de muitos músicos brasileiros para os Estados Unidos, o samba jazz
ganhou adeptos na terra do Tio Sam, como o guitarrista Charlie Byrd e o
saxofonista Stan Getz, que flertaram com o estilo.
Para
o sambista e compositor carioca Nei Lopes, as fusões são positivas quando
acontecem de forma espontânea. "No caso do samba e do jazz, há uma grande
familiaridade. São músicas irmãs, que compartilham origens comuns, como ocorre
também entre o samba e a música afro-cubana", destaca.
(www.cultura.gov.br).
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